Luz, câmera, iluminação! Uma só lâmpada já deixa a casa aconchegante ou destrói a decoração
Iluminação é o que valoriza, dá aconchego, cria dramaticidade, destaca os móveis e objetos, desperta o sensorial ou NÃO! Por isso é tão importante na decoração.
O ideal é fazer um projeto luminotécnico (com a distribuição e tipo de luminárias). Muitas lojas fazem isso sem custo. Se você quiser fazer por sua conta, faça uma planta do espaço (do seu jeito, mesmo! Não precisa ser profissional) e coloque nela os móveis. Ponha pontos de luz sobre as mesas, aparadores e bancadas. Destaque os quadros das paredes, e cuidado para não colocar focos ofuscando os olhos das pessoas nem sobre a cabeça dos que que estarão sentados numa poltrona ou deitados na cama.
Existem dois tipos de iluminação: técnica e decorativa. Hoje falaremos da técnica, que são os spots e plafons para a iluminação geral. Na semana que vem, falaremos das decorativas, que são lustres, abajures, arandelas, luminárias de piso e tudo o que dá o toque final no ambiente. Vamos às dicas!
1. Analise o tipo de teto: é laje ou gesso?
Na laje não se usa spot embutido. Então, as opções são: spots de sobrepor, em trilhos, plafon, luminárias alimentadas por fios ou conduítes externos.
No gesso você pode usar qualquer spot embutido, sancas, além de todas que podem ser usadas nas lajes. A vantagem é que é possível distribuir melhor a iluminação. Os spots embutidos podem ser com moldura ou sem. Resumindo, no gesso a luminária pode ficar escondida destacando apenas o efeito da luz.
2. Analise o consumo
Atualmente, o uso de lâmpadas incandescente está em desuso. Além de consumir mais energia, elas têm menos durabilidade. As lâmpadas de LED são as mais indicadas. Apesar de mais caras, os preços estão ficando mais acessíveis e, com o tempo, ela se paga, por ser econômica. Além disso, ela não aquece o ambiente.
3. O que é temperatura de luz?
A temperatura de luz é importantíssima. É ela que dá o aconchego. Quanto mais fria (mais branca), menos aconchegante. Lâmpadas com temperatura fria são boas para áreas de trabalho, como cozinhas, área de serviço e escritório. Nunca use em salas e quartos! Nesses ambientes, procure uma luz mais quente. Não confunda calor da lâmpada com temperatura de luz. A LED com temperatura de luz quente não aquece o ambiente e economiza energia do mesmo modo.
4. Quais lâmpadas mais usadas e como?
São vários os tipos de lâmpadas. Citaremos só as mais usadas. As lâmpadas abaixo são encontradas tanto incandescentes como LEDs. Dê preferência às LEDs.
Dicroica: usada para iluminação geral, ela não é difusa, porém tem um ângulo mais aberto. É usada para salas, quartos, corredores, cozinhas e banheiros.
AR 70: usada para dar destaque. Tem um foco de luz com ângulo pequeno, criando luz e sombra, destacando os objetos. Ideal para usar sobre mesas de centro, de jantar, aparadores, iluminar quadros e painéis.
AR 111: tem foco de luz com ângulo bem fechado. É ideal para espaços de pé direito duplo.
PAR 20: é uma lâmpada mais difusa. Usada em áreas externas, jardins e banheiros.
Fluorescentes: usadas no centro de cozinhas, áreas gourmet e áreas de serviço.
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