Vai escolher móveis? Veja quais são os 7 erros mais comuns e evite-os
Seja ao mudar-se para uma casa nova, seja quando bate aquela vontade de renovar o espaço, os móveis são protagonistas no dia a dia do lar e devem ser escolhidos com muita cautela, a fim de conferir a melhor adaptação possível ao espaço. O principal desafio é ter cuidado para que a empolgação acabe não resultando em prejuízos.
Escolher móveis é uma delícia, mas sabemos que pode não ser tão simples e é normal acabarmos cometendo alguns erros recorrentes. Pensando nisso, trouxemos hoje algumas dicas para quem está com a renovação de mobília em mente, mas as dúvidas não deixam ir para frente. Veja quais são os erros mais comuns ao escolher móveis e evite-os:
1. Comprar móveis da moda
Encabeçando a lista está um dos erros mais cometidos por quem busca renovar o décor.
É claro que você pode seguir algumas tendências. Mas cá entre nós: sua casa não precisa parecer o Salão de Milão, não é mesmo? Deve ter a sua cara, com a identidade de quem vive nela.
A informação chega até nós em uma velocidade muito rápida e, com ela, os modismos também. Mas lembre-se, da mesma forma que vêm, estes vão muito rápido, deixando aquele formato inusitado ou aquela cor de destaque que eram incríveis no ano passado superenjoativos e ultrapassados hoje.
Nem sempre os móveis da moda transmitem ao ambiente a sua personalidade ou a da sua família. Com o passar do tempo, começam a "incomodar" e logo você vai se arrepender da compra.
Portanto, pense bem… quando a moda passar você vai continuar amando essa peça? Se a resposta for sim, mande bala.
Caso contrário, evite o impulso e pense no uso desse item ao longo dos anos e procure algo que tenha mais a ver com a sua casa.
Sugestão: faz questão de ter as últimas tendências e modismos em casa? Então deixe-os para os acessórios ou móveis menores. Esses normalmente têm valor um pouco mais baixo e, por serem menores, são mais fáceis de serem substituídos. Quando for comprar móveis grandes (como sofá, mesas, cadeiras) ou itens mais caros, invista em peças com design mais limpo, atual e nada de muito modismo no modelo ou na cor. Deixe isso, por exemplo, para as almofadas e uma cor pontual de parede que possa ser facilmente repintada.
2. O barato que sai caro
O ditado é batido, mas verdadeiro. Não estamos dizendo que você deve se basear apenas no preço para verificar qualidade, mas em alguns itens estratégicos vale a pena gastar mais para comprar algo mais durável e de qualidade superior.
Na hora de mobiliar, não adianta pensar só no preço: analise a qualidade e pense no custo-benefício da compra. Elenque prioridades e invista naquilo que você valoriza em casa. É fã de cinema? Então precisa de uma boa TV e de um sofá confortável. Adora ler? Uma poltrona show e uma luminária são fundamentais. Recebe muita gente? Mesa grande e cadeiras resistentes.
Reformar móveis antigos pode ser uma boa ideia, contanto que a adaptação não dê um trabalho absurdo, dores de cabeça e até inadequação no resultado. Às vezes, por pouco a mais você consegue um móvel muito mais adequado e novinho.
Sugestão: pesquise e pense no custo-benefício. E se achar opções disponíveis muito mais baratas que a média, desconfie. Compare os materiais de que são feitos, se o frete e a montagem estão inclusos e até mesmo se as dimensões são as mesmas. Muitas vezes vale investir um pouco mais, já que os móveis serão usados por muito tempo.
3. Ignorar espaço e proporções
Ainda no top 3 dos erros está a falta de noção do espaço, com a compra de móveis pequenos ou grandes demais para o ambiente.
Antes de começar a busca pelos móveis, meça cuidadosamente cada ambiente para o qual eles serão destinados, sem esquecer, é claro, de anotar onde estão e quais as dimensões das portas e das janelas do recinto. Já imaginou achar aquele móvel incrível, mas chegando em casa descobrir que não passa pela porta?
Outro detalhe importante: caso sejam móveis que abrem (como armários, gaveteiros ou sofá-cama), considere sua medida quando abertos, para verificar se de fato podem ser usados em sua plenitude ao serem colocados no ambiente ou se há algo que os atrapalhe. Parece óbvio, mas é comum esquecermos desse detalhe e acabarmos com um "trambolho" que atrapalha a passagem, por exemplo.
Antes de comprar uma nova mesa para sua sala de jantar, verifique se os espaços disponíveis são realmente suficientes para abrigar o novo móvel com suas respectivas cadeiras e circulação. Sofás e televisões devem obedecer algumas regrinhas básicas de proporção (tamanho versus distância) para que sua visualização seja otimizada.
Além das medidas, as proporções e as escalas são essenciais. Se está comprando algum móvel pela internet, leia os tamanhos na descrição e visualize-os no ambiente com uma fita métrica.
4. Esquecer de verificar a procedência e idoneidade das empresas
É um erro não buscar a reputação das instituições na hora de comprar os móveis: há o risco de se comprar de algum fornecedor que, por algum motivo, não te entregará o produto pelo qual você pagou. Sempre busque, nem que seja apenas pela internet, em sites como o Reclame Aqui, por feedbacks de clientes sobre as lojas e sua idoneidade. Com essa crise avassaladora, até lojas com bom histórico de fornecimento podem ter sido afetadas, estando em um momento desfavorável e podendo ser incapazes de entregar os produtos com a qualidade habitual. Procure sempre por posição atualizada e saber qual a composição dos móveis.
Essa dica se aplica também quando tratamos com fornecedores ou autônomos. Sempre contrate profissionais indicados por pessoas de confiança, com resultado e ética de trabalho já comprovadas. Isso diminui o risco de surpresas infelizes.
5. Não definir prioridades
Defina suas prioridades! Antes de comprar um móvel novo, por impulso, veja em que é mais necessário investir. Cada lar tem uma série de particularidades que são fundamentais na hora de escolher o que entra ou não em casa. E não levar isso em conta fará com que você nunca se sinta verdadeiramente em casa.
Muitas vezes olhamos uma peça e nos apaixonamos por ela. A vontade é decidir na hora e já levar para casa e colocá-la no lugar! Mas passamos nossos momentos de relaxamento em alguns móveis da nossa casa e eles precisam ser confortáveis.
Sugestão: ao comprar o mobiliário, devemos simular as situações que vivenciaremos com eles em casa. Precisamos sentar no sofá por alguns instantes e pensar em quanto tempo ficaremos ali, como ficarão nossos pés enquanto assistimos à televisão. Na cama, é importante deitar e se imaginar no seu quarto! Cadeiras para a mesa de jantar precisam ser testadas com a mesa, e é necessário sentar e testar se as alturas são adequadas.
Achou uma mesa de centro linda e já quer levar para casa? Lembre-se de que se ainda não escolheu sofá e poltronas, a mesa linda pode ser um problema depois na hora das compras maiores, comprometendo a circulação para chegar aos assentos.
6. A parte ao invés do todo
Não é difícil imaginar o seguinte cenário: você se apaixona por um móvel na loja e, por impulso, acaba adquirindo-o. Ao chegar em casa e posicioná-lo no local estipulado, percebe que ele não tem nada a ver com o restante da decoração. Logo bate aquele arrependimento. Não pensar no todo, apenas no objeto isolado, é um erro muito recorrente, pois ignora o fato de que a beleza da decoração de um ambiente está no todo e não em cada objeto isolado. A presença de um móvel muito distinto estraga a harmonia do ambiente, chamando muita atenção para si (e não no bom sentido, mas como uma peça fora do lugar, um incômodo).
Com isso, porém, não queremos dizer que peças de design ou quadros e obras de arte precisem sempre estar combinando com o ambiente. Não precisam! O que não pode acontecer é o estilo do objeto não conversar com o estilo do todo.
Sugestão: faça uma lista de prioridades, iniciando pelos móveis maiores. Assim, chega-se às lojas já com foco e fica mais organizado e fácil de evitar compras por impulso, que depois podem amarrar as demais decisões importantes. Sempre pense no ambiente como um todo e se aquele novo móvel será compatível com os outros já posicionados. Tudo bem adorar aquele espelho vintage, mas ele não cairá bem na sua sala de estilo moderno, por exemplo.
7. Não se precaver
"Prevenir é melhor que remediar". Essa máxima não poderia ser mais verdadeira quando falamos a respeito de relações comerciais. Não é uma questão de desconfiar de tudo e de todos, mas sim se se respaldar em um documento caso algo não saia como o planejado. Em lojas é mais comum que forneçam um contrato de compra na hora de fechar negócio, com prazos e descrições dos serviços já discriminados. No entanto, em relação a mão de obra de profissionais autônomos ou empresas menores, mesmo que não forneçam um contrato, é importante que você o faça, para ter mais segurança de que tudo sairá conforme o contratado entre as duas partes. Assim ninguém sai lesado por falta de comprometimento no prazo, se houver equívoco de produto entregue, garantia de qualidade… Enfim! Sempre busque se precaver antes que aconteça algo e você não possa tomar atitude nenhuma por não ter apoio legal.
Curtiu as dicas? Pois então, siga-as e evite dores de cabeça!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.