Como escolher os acabamento dos armários? Veja os 7 tipos mais comuns
Geralmente a estrutura dos móveis planejados são em MDP ou MDF, mas é necessário escolher o acabamento. E é nessa hora que nos perdemos: são tantas as variedades de revestimentos e acabamentos disponíveis que, se não sentarmos e analisarmos com calma, podemos fazer besteira na hora de comprar. Eles podem ser de pintura, vidro, laminado, aço escovado e mais… Veja um pouco sobre os sete tipos mais encontrados no mercado!
1- FF- Finish Foil
De uso mais incomum em planejados, o Finish Foil é utilizado em móveis prontos de preços mais acessíveis. É um tipo de papel prensado, por isso, o brilho não é alto. Para esse efeito, requer aplicação de verniz pós-prensagem. Não é indicado para cozinhas, pois absorve muita gordura e, ao limpar, se desgasta.
2- Melamínico de BP
O laminado de baixa pressão, mais conhecido apenas como BP, é considerado de média resistência à abrasão e, por isso, menos utilizado em tampos de mesas e armários de cozinha. Costuma-se optar por esse material na parte interna dos móveis. No BP, o papel decorativo impregnado com resina melamínica é levado a uma prensa plana na qual sofre os efeitos de temperatura e pressão fundindo o papel ao painel. Apesar do processo do FF ser semelhante, esse laminado ainda é considerado melhor, já que risca e mancha menos.
3- Melamínico de AP
A conhecida Formica® é muito mais resistente do que os dois materiais citados anteriormente –embora os papeis usados para decoração das chapas sejam os mesmos, a temperatura e pressão empregados sobre o Melamínico de Alta Pressão, como o nome diz, são maiores. Além disso, entre ele e o painel vão várias folhas de papel kraft, com resinas que dão maior resistência à umidade. Como consequência, tem mais resistência à abrasão e impactos, sendo indicado para cozinhas e banheiros. Hoje, já é possível encontrar Formica® com cola adesiva que facilita o processo de acabamento lembrando madeira, metal ou pedra.
4- Vidro
Cada vez mais utilizado, principalmente em cozinhas, pela facilidade de limpeza, o vidro tem uma imensa gama de opções de cores, desenhos e estampas. Dá um ar moderno a qualquer ambiente e ainda possui a opção brilho ou fosco. O vidro pode encarecer seus móveis. Portanto, se não estiver podendo gastar tanto e fizer questão desse acabamento, por que não escolher uma só porta para se destacar?
5- Laca
De aparência sofisticada e sempre lisa, a laca tem versões foscas ou brilhantes. Apesar do resultado estético ficar muito bonito, resultante das inúmeras etapas de pintura, secagem e polimento, móveis laqueados pedem um investimento e um cuidado maior. Não é recomendado móveis de laca em locais próximos a bancadas de cozinhas ou onde possam ocorrer impactos e lascados na pintura, uma vez que é sensível a riscos.
6- Metacrilato
Moderno, brilhante, liso e durável: esse é o metacrilato. Lembra o vidro ou laca alto brilho, mas com a diferença que é um polímero termoplástico (da família dos acrílicos). É fácil de limpar, pode ser polido, não mancha nem perde sua coloração. Por ser totalmente sintético, é possível produzi-lo na mesma cor de outras partes do ambiente, como portas e até eletrodomésticos. Disponível em diversas espessuras, requer cuidado para não ter contato com materiais abrasivos na hora da limpeza!
7- Tamponamento
Nada mais é que colocar "bordas extras" ao móvel, deixando-o mais robusto e elegante. Geralmente, a parte interna é escolhida em branco e a externa no tom de madeira, vidro, espelho ou em alguma cor mais forte para contrastar e evidenciar o tamponamento, mas pode ser usado na mesma padronagem dentro e fora. Apesar de parecer que o armário fica mais reforçado, isso não influencia na resistência a impactos.
Atenção
Quando optamos por acabamento em MDF, em especial o amadeirado, é crucial que seja feito um arremate nos móveis com a uma fita de borda com a mesma textura das folhas utilizadas. Caso contrário, as laterais ficam expostas, dando um ar de desleixo.
Além da qualidade da matéria prima, o acabamento de um móvel faz toda a diferença. São detalhes que agregam ou tiram valor de cada peça. Marcenaria representa um custo significativo em uma obra, mas as vezes vale a pena fazer um investimento mais alto nessa parte para se obter durabilidade e, claro, um resultado estético mais desejável.
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